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VOCÊ SABE O QUE SEU FILHO ESTÁ DIGITANDO?


VOCÊ SABE O QUE SEU FILHO ESTÁ DIGITANDO?
VOCÊ SABE O QUE SEU FILHO ESTÁ DIGITANDO?


A comunicação digital evoluiu muito além das simples palavras.


Hoje, emojis, abreviaturas e códigos povoam as conversas online dos mais jovens, criando um dialeto próprio que muitos pais não conseguem decifrar.


O que pode parecer apenas um emoji inocente pode, na verdade, esconder significados preocupantes.



O idioma secreto da geração digital


Parece só um emoji inocente, né? Mas muitos deles escondem códigos secretos usados por jovens para fugir da supervisão de pais e professores.


Esta linguagem codificada evoluiu rapidamente nos últimos anos, tornando-se cada vez mais sofisticada e difícil de interpretar para quem não está familiarizado com ela.


🚨 Alguns são sinais de alerta para grupos perigosos, discursos radicais e até riscos à segurança das crianças e adolescentes!


Descubra os códigos escondidos nas conversas online das crianças e adolescentes


Hoje em dia, os emojis, siglas e códigos fazem parte do vocabulário digital de qualquer jovem.


Mas será que tudo o que o seu filho está a digitar é mesmo tão inocente assim?


Muitos pais acreditam que as conversas dos seus filhos na internet são seguras, mas a verdade é que alguns emojis e códigos estão a ser usados como linguagem secreta para escapar à supervisão de adultos — e, pior ainda, podem esconder sinais de alerta para situações perigosas.


O que parece inofensivo, pode ser um risco


Um emoji de pêssego 🍑 ou uma beringela 🍆 pode não significar apenas uma fruta. Em determinados contextos, são usados para fazer alusões sexuais.


Um emoji de avião 🛫 ou búfalo 🦬 pode parecer engraçado, mas em alguns círculos virtuais representa referências a grupos extremistas ou desafios perigosos.


Estes símbolos são muitas vezes partilhados entre amigos, sem que compreendam completamente os riscos, ou utilizados de forma consciente para esconder interações com desconhecidos ou envolvimento em grupos de risco, como desafios virais, discursos de ódio ou mesmo redes de exploração.



Descodificando os emojis: o que realmente significam


Descodificando os emojis: o que realmente significam
Descodificando os emojis


O Alerta de Outras Mães


Infelizmente, existem inúmeros relatos de pais que só se aperceberam tarde demais de que os seus filhos estavam envolvidos em situações de risco através da decifração destes códigos secretos.


  • O caso do "unicórnio branco": Uma mãe em Lisboa descobriu, ao acaso, conversas no telemóvel da filha adolescente onde o emoji de um unicórnio branco era repetidamente utilizado. Após alguma pesquisa e conversas com outros pais, percebeu que, naquele contexto específico, o emoji era um código secreto para referir o consumo de drogas sintéticas.


  • Os "olhos arregalados": No Brasil, uma mãe notou que o filho mais novo enviava frequentemente mensagens com o emoji de olhos arregalados para um grupo de amigos. Através de um programa de monitorização parental, descobriu que o emoji era usado como um código secreto para indicar que os pais não estavam por perto e que podiam falar sobre assuntos proibidos.


  • O "foguete": Em Angola, uma avó preocupada com o comportamento do neto procurou ajuda depois de ver várias publicações nas redes sociais com o emoji de um foguete. Descobriu que, naquele círculo de amigos online, o emoji era um código secreto associado a desafios perigosos e potencialmente letais.


Experiências reais: pais e educadores partilham as suas histórias


Ana Pereira, mãe de dois adolescentes em Lisboa, partilha: "Descobri que a minha filha de 15 anos usava emojis aparentemente inocentes para combinar encontros com pessoas que conheceu online. Fiquei alarmada quando vi mensagens com 🏠👀 que significavam 'meus pais não estão em casa, podes vir'."


Miguel Fernandes, professor em Coimbra, relata: "Apanhei alunos a coordenarem consumo de substâncias através de códigos como '4:20' ou utilizando emojis de plantas e nuvens. Muitos pais nem fazem ideia do que estes símbolos significam."


Carla Moreira, psicóloga infantil do Porto, acrescenta: "Uma mãe veio ter comigo extremamente preocupada quando descobriu que o filho de 14 anos enviava regularmente o emoji 🔪 para um grupo online. Investigando mais a fundo, descobrimos que ele estava envolvido num grupo de discussão sobre auto lesões."


Marta, mãe de um rapaz de 13 anos em Lisboa, conta:

"Notei que o meu filho andava mais isolado e recebi um alerta da escola sobre o uso de certas palavras nas redes. Quando fui investigar, percebi que ele participava num grupo onde falavam com códigos e emojis que, para mim, eram totalmente normais. Fiquei chocada."


Joana, do Porto, partilha:

"A minha filha usava um emoji de fada 🧚 e orelhas de gato 🐱 nas descrições. Depois descobri que conversava com adultos que fingiam ser adolescentes. Foi assustador."


Estes relatos são mais comuns do que se pensa. E mostram que a ignorância digital pode ter consequências reais.



O que dizem os especialistas


Psicólogos infantojuvenis e especialistas em segurança online são unânimes em alertar para os perigos da desinformação e da falta de atenção dos pais em relação ao que os filhos fazem no mundo digital.


"Os pais precisam de sair da sua zona de conforto digital e procurar entender a linguagem dos seus filhos online", afirma a Dra. Ana Silva, psicóloga clínica em Portugal. "Ignorar os códigos secretos que podem estar a ser utilizados é negligenciar uma possível janela para problemas sérios."


Para o Dr. Carlos Pereira, especialista em cibercrimes no Brasil, "a prevenção passa pela educação e pela comunicação aberta. É fundamental que os pais conversem com os filhos sobre os riscos online e que estabeleçam uma relação de confiança para que eles se sintam à vontade para partilhar preocupações."


Em Angola, a assistente social Maria João sublinha a importância da colaboração entre pais, escolas e comunidades: "É preciso criar uma rede de apoio para proteger as nossas crianças e adolescentes dos perigos que espreitam no mundo digital. Estar atento aos códigos secretos é apenas uma parte dessa proteção."


Segundo o Dr. Paulo Ribeiro, especialista em segurança digital da Universidade de Lisboa, "Os jovens estão sempre um passo à frente em termos de comunicação online. Desenvolvem códigos e linguagens próprias precisamente para manterem conversas privadas. Isto é parte normal do desenvolvimento adolescente, mas pode tornar-se perigoso quando usado para esconder comportamentos de risco."


A Dra. Sofia Santos, psicóloga especializada em adolescentes, explica: "É fundamental que os pais entendam que não se trata apenas de invadir a privacidade. Estes códigos podem ser sinais de alerta para problemas sérios como assédio, cyberbullying, exposição a conteúdo inadequado ou mesmo predadores online."

"Precisamos entender que quando perguntamos 'você sabe o que seu filho está digitando?', questionamos realmente se sabemos o que está a acontecer na vida social digital completa dos nossos filhos", afirma o Dr. António Martins, da Associação Portuguesa de Segurança Infantil Online.


Segundo a psicóloga infantil Carla Moura:

"As crianças e adolescentes vivem muito do seu mundo social online. Sentem-se livres para experimentar e comunicar em espaços onde os pais não estão. Isso pode ser saudável, mas também perigoso. Precisamos de promover uma supervisão ativa, sem invasão, mas com diálogo e vigilância."


Já o especialista em cibersegurança Paulo Vieira alerta:

"O uso de linguagem codificada é um padrão comum em grupos de risco. Eles treinam os jovens para se esconderem, inclusive através de emojis e hashtags aparentemente inofensivas. Estar atento é fundamental."



Como monitorizar sem invadir: encontrando o equilíbrio


A questão não é se devemos vigiar a comunicação digital dos nossos filhos, mas como fazê-lo de forma respeitosa e construtiva. Aqui estão algumas dicas práticas:


  1. Esteja atento aos emojis mais utilizados: Preste atenção aos emojis que os seus filhos usam com mais frequência nas mensagens e nas redes sociais. Pesquise o significado literal, mas também tente perceber se, em determinados contextos, podem ter um significado diferente.

  2. Estabeleça diálogo aberto: Converse regularmente sobre segurança online sem julgamentos. Converse sobre as suas vidas online, sobre os amigos que têm e sobre as coisas que veem. Incentive-os a falar consigo se virem algo que os preocupa ou se não entenderem alguma mensagem.

  3. Participe da vida digital do seu filho – Siga-o nas redes sociais, saiba quem são os seus contactos e que plataformas utiliza.

  4. Eduque-se: Aprenda sobre as plataformas que os seus filhos utilizam.

  5. Aprenda o vocabulário digital – Pesquise o significado de emojis, gírias e códigos populares. A linguagem online está em constante evolução. Siga páginas e perfis de especialistas em segurança online e participe em workshops ou palestras sobre o tema.

  6. Explore as redes sociais e aplicações que eles usam: Familiarize-se com as plataformas que os seus filhos utilizam. Crie perfis (se necessário e apropriado) e tente entender a dinâmica e a linguagem utilizada.

  7. Defina regras claras: Estabeleça limites e consequências para o uso de tecnologia. Horários, limites de tempo e tipos de conteúdos permitidos devem ser combinados em conjunto.

  8. Use ferramentas de controlo parental – Existem diversas aplicações e softwares que permitem monitorizar a atividade online dos seus filhos, incluindo as mensagens e os emojis utilizados. Utilize estas ferramentas como um auxílio, mas lembre-se que a confiança e a comunicação são igualmente importantes.

  9. Use ferramentas de monitorização com transparência: Explique aos seus filhos que irá monitorizar a sua atividade online e por quê.

  10. Procure por mudanças de comportamento: Isolamento, secretismo excessivo ou mudanças de humor podem ser sinais de alerta.

  11. Esteja atento a novos contactos: Questione sobre novas "amizades" online.

  12. Verifique as configurações de privacidade: Ajude a configurar as definições de segurança nas contas dos seus filhos.

  13. Converse regularmente – Pergunte o que tem visto, com quem fala, que jogos joga, e como se sente com isso tudo.

  14. Eduque sobre os riscos online: Explique aos seus filhos os perigos de conversar com estranhos, de partilhar informações pessoais e de participar em grupos online com conteúdos inapropriados. Fale também sobre a possibilidade de existirem códigos secretos com significados perigosos.



Recursos e ferramentas úteis em Portugal


Para pais e educadores que se perguntam "você sabe o que seu filho está digitando?", existem vários recursos disponíveis em Portugal:

  • Linha Internet Segura (800 21 90 90): Serviço gratuito de apoio a questões relacionadas com o uso de tecnologias online.

  • Centro Internet Segura Portugal: Oferece materiais educativos e workshops para pais e educadores.

  • Aplicações de controlo parental: MEO Kids, NOS Kids, Vodafone Smart.

  • APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima): Oferece apoio em casos de cyberbullying e outros crimes online.

  • MiudosSegurosNa.Net – https://miudossegurosna.net: Portal com artigos, dicas e apoio especializado.

  • SeguraNet – https://www.seguranet.pt: Programa educativo com guias para pais e professores.

  • Linha Internet Segura – https://www.internetsegura.pt: Apoio confidencial e gratuito para denúncias e dúvidas.

  • Linha Ajuda Crianças em Risco: 116 111 - Linha telefónica gratuita e confidencial para crianças e jovens em situação de perigo.

  • Polícia Judiciária - Cibercrime: https://www.pj.pt/ - Departamento da Polícia Judiciária responsável pela investigação de crimes cibernéticos.



Recursos e ferramentas úteis no Brasil


  • SaferNet Brasil: https://www.safernet.org.br: Ajuda e orientação sobre segurança online. Oferece denúncias anónimas de crimes e violações dos direitos humanos na internet.

  • Helpline.br.org: Serviço gratuito e sigiloso para ajudar crianças e adolescentes com problemas na internet.

  • Aplicações de controlo parental: Google Family Link, Qustodio, Norton Family.

  • Childhood Brasil: Organização que trabalha para proteger crianças contra o abuso e a exploração sexual.

  • CEDECA (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente): Oferece apoio jurídico e psicológico.

  • Cartilha do Cidadão Digital – Disponível no site do NIC.br com linguagem simples e prática.

  • Instituto Alana – Criança e Consumo – https://criancaeconsumo.org.br

  • Canal de Denúncias da SaferNet: https://denuncie.org.br/ - Plataforma para denunciar crimes cibernéticos.

  • Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br: https://cartilha.cert.br/ - Guia completo com dicas de segurança online.



Recursos e ferramentas úteis em Angola


  • Instituto Nacional da Criança (INAC): Entidade responsável pela proteção dos direitos das crianças.

  • Linha SOS Criança (15015): Canal para denúncias de violações dos direitos das crianças.

  • AJPD (Associação Justiça, Paz e Democracia): Oferece apoio jurídico e psicológico.

  • Projeto Família Segura Online: Iniciativa que promove workshops sobre segurança digital.

  • Aplicações de controlo parental: Kaspersky Safe Kids, Qustodio, Norton Family.

  • Unitel – Programa de literacia digital para jovens e pais com conteúdos educativos.

  • Rádio Escola – Algumas emissões focam em segurança digital e podem ser ouvidas em zonas com acesso limitado à internet.

  • Instituto Angolano das Comunicações (INACOM): http://www.inacom.gov.ao/ - Entidade reguladora das comunicações em Angola, com informações sobre segurança online.

  • Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS): https://www.minttics.gov.ao/ - Órgão governamental com iniciativas na área da segurança cibernética.

  • Organizações da Sociedade Civil: Existem diversas organizações em Angola que trabalham na área da proteção da criança e que podem oferecer apoio e orientação em casos de risco online. É importante pesquisar e contactar as que atuam na sua região.



Mantendo-se um passo à frente


A tecnologia evolui constantemente, e com ela, as formas de comunicação dos jovens. Para realmente saber o que seu filho está digitando, é essencial manter-se atualizado:


  • Participe em workshops e formações: Muitas escolas e associações oferecem sessões informativas para pais.

  • Siga blogues e sites especializados: Mantenha-se informado sobre novas tendências digitais.

  • Converse com outros pais: Partilhe experiências e estratégias.

  • Dialogue constantemente com os filhos: Pergunte sobre novas expressões, emojis ou tendências.

  • Crie momentos sem tecnologia: Estabeleça períodos para conversas face a face, sem dispositivos eletrónicos.



Conhecimento é proteção


Perguntar "você sabe o que seu filho está digitando?" não é apenas uma questão de curiosidade, mas de proteção e cuidado.


O mundo digital oferece inúmeras oportunidades, mas também apresenta riscos significativos.


Ao compreender a linguagem codificada dos jovens online, os pais podem identificar problemas precocemente e intervir de forma adequada.


O objetivo não é espiar ou controlar, mas sim proteger e orientar.


Estabeleça uma relação de confiança com seu filho, mostre interesse pelo seu mundo digital e mantenha-se informado sobre as novas formas de comunicação.


Assim, estará melhor preparado para o ajudar a navegar pelo complexo mundo online com segurança e responsabilidade.

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