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Foto do escritorMady Moreira

Recusa Alimentar aos Dois Anos: Compreendendo e Enfrentando o Desafio

Atualizado: 29 de out.


Recusa Alimentar
Recusa Alimentar

A recusa alimentar em crianças com cerca de dois anos é um fenómeno bastante comum, que suscita preocupações e dúvidas em muitos pais e cuidadores. Este artigo tem em vista esclarecer as causas por trás deste comportamento e oferecer soluções práticas para enfrentar e superar esta fase desafiadora.


Causas da Recusa Alimentar


Fase de Contestação e Autonomia


Por volta dos dois anos, as crianças entram numa etapa de desenvolvimento conhecida como a fase de contestação, onde começam a testar os limites impostos pelos pais, incluindo no que diz respeito à alimentação. Este comportamento é um sinal de que a criança está a tentar afirmar a sua independência e autonomia, explorando a sua capacidade de tomar decisões próprias, inclusive escolhendo o que quer ou não, quer comer.


Desenvolvimento de Preferências Alimentares


É natural que, nesta idade, as crianças comecem a desenvolver preferências alimentares mais definidas, optando por certos alimentos em detrimento de outros que anteriormente aceitavam. Esta seleção faz parte do desenvolvimento normal e não deve ser vista necessariamente como uma recusa definitiva.


Mudanças na Rotina



Alterações significativas na vida da criança, como o nascimento de um irmão, o início da frequência à creche ou mudanças de residência, podem afetar o seu apetite e levar a episódios de recusa alimentar, refletindo a sua reação às novidades e à necessidade de adaptação.


Sensibilidade Sensorial


Algumas crianças podem ser particularmente sensíveis a texturas, sabores ou cheiros, levando-as a evitar certos alimentos que não se alinham com as suas preferências sensoriais. Este comportamento pode ser temporário e alterar-se com o tempo.


Problemas de Saúde


Embora menos comuns, problemas de saúde como dores de dentes, infecções de garganta ou ouvido podem ser a causa de uma recusa alimentar temporária, devido ao desconforto que estas condições provocam.



Ansiedade e Stresse

Situações de ansiedade, stresse ou alterações emocionais significativas podem influenciar o apetite da criança, levando a uma menor vontade de comer.


Pressão para Comer


A pressão exercida pelos pais para que a criança coma pode ter o efeito contrário ao desejado, criando um ambiente de tensão em torno da alimentação que pode levar à recusa.


Estratégias e Soluções


  • Respeitar a Autonomia: Permitir que a criança tenha alguma escolha sobre o que come, em opções saudáveis, pode incentivar uma atitude mais positiva relativamente à alimentação.

  • Ambiente Tranquilo: Evitar pressionar ou forçar a criança a comer, procurando criar um ambiente calmo e positivo à volta das refeições.

  • Rotina Consistente: Estabelecer horários regulares para as refeições pode auxiliar a criança a adaptar-se a uma rotina alimentar saudável.

  • Variedade e Criatividade: Apresentar uma ampla variedade de alimentos de forma criativa pode estimular o interesse da criança pela comida.

  • Atenção às Necessidades Sensoriais: Para crianças sensíveis a texturas ou sabores, encontrar formas alternativas de apresentação dos alimentos pode ser uma solução.


Conclusão

A recusa alimentar aos dois anos é um comportamento comum e, geralmente, temporário. Compreender as causas subjacentes e adotar uma abordagem paciente, compreensiva e criativa pode ajudar a superar este desafio. É importante lembrar que, caso a recusa alimentar persista ou esteja associada a perda de peso, ou outros sintomas preocupantes, procurar aconselhamento médico é essencial para descartar possíveis problemas de saúde e garantir o bem-estar da criança.


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